A Prefeitura de Curitiba vai investir
no próximo ano R$ 66,3 milhões na área de cultura, o que representará 1% da sua
receita corrente líquida – ou seja, o total de receitas tributárias descontados
os valores das transferências constitucionais. Dessa forma, será atendida mais
uma meta do atual plano de governo municipal. A informação foi apresentada
nesta segunda-feira (28) pelo presidente da Fundação Cultural de Curitiba,
Marcos Cordiolli, durante a audiência pública que tratou da Lei Orçamentária
Anual (LOA) para 2016.
Prioritárias para a atual gestão, as
áreas de educação e saúde receberão juntas investimentos de R$ 3,095 bilhões no
próximo ano. O valor consolidado para o orçamento do município ficou em R$
8,338 bilhões, de acordo com a proposta da LOA, que será enviada na próxima
quarta-feira (30) à Câmara Municipal.
“Em quatro anos, teremos investido mais
de R$ 6 bilhões na educação. Temos uma proposta orçamentária em que vamos
chegar ao índice de 30% aplicado na educação. Além disso, caminhamos para
chegar a 8 mil novas moradias entregues e 15 mil regularizações fundiárias. É
um olhar muito especial da Prefeitura para quem mais precisa”, disse o prefeito
Gustavo Fruet, que esteve presente à audiência.
Para Marcos Cordiolli, o índice de 1%
aplicado em cultura atende a uma reivindação histórica dos agentes culturais da
cidade. “Trata-se de um compromisso que foi atendido graças a um esforço
pessoal do prefeito Gustavo Fruet e da secretária municipal de Finanças, mesmo
no atual momento de dificuldades fiscais que o País atravessa”, disse. De
acordo com o presidente da FCC, 13% dos recursos da área já são investidos nos
bairros, com a maioria das ações coordenadas pela Fundação ocorrendo fora da
região central da capital. “Houve uma grande mudança de prioridade nos
investimentos”, resumiu.
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