Em 2010, Tulipa Ruiz estreava no
mercado independente com “Efêmera”. O repertório de pop solar lhe rendeu
citações de disco do ano por publicações especializadas, como a Rolling Stone
Brasil e os jornais britânicos The Guardian e The Independent. Dois anos
depois, em 2012, com “Tudo Tanto”, Tulipa trazia uma pegada pop rock. A
expectativa em cima do segundo disco - convencionado como o de comprovação -
resulta em novas críticas elogiosas e prêmios (APCA, Contigo! MPB FM e
Multishow, além de indicação ao Prêmio da Música Brasileira). Estava
consolidada a revelação da música brasileira.
Cinco anos depois, a cantora e
compositora paulista surpreende o público e se reinventa com “Dancê”, seu
terceiro disco, lançado no início deste mês. Com lançamento pela Pommelo
Distribuições, apoio do programa Natura Musical e gravado nos estúdios da Red
Bull Station, em São Paulo, “Dancê” tem sua aguardada estreia nos palcos do
país. A apresentação em Curitiba acontece no Vanilla Music Hall, neste sábado
(11), às 21h.
A direção musical do novo show fica a
cargo de Gustavo Ruiz - irmão, guitarrista, parceiro de composições e produtor
de todos os seus trabalhos. O novo repertório de Tulipa continua pop e mantém
ecos solares, mas está, do começo ao fim, feito para dançar. A sonoridade está
ainda mais encorpada, em faixas com forte presença de metais, com arranjos de
Marcio Arantes e Jacques Mathias.
Com figurino de Bibi Barcellos, Tulipa
Ruiz sobe ao palco para apresentar pela primeira vez esse repertório ao vivo
aos curitibanos, mas também lembrará, com novos arranjos, canções de seus dois
elogiados discos que antecederam "Dancê". Estão garantidas, por
exemplo, "Pontual", de "Efêmera" (2010), e "É",
de "Tudo Tanto", lançado em 2012.
O resultado é uma pista para todas as
cabeças e gerações. Que se transporta no palco com participação luxuosa de um
duo de sopros, que se soma à banda original de Tulipa, formada pelo irmão
Gustavo e o pai Luiz Chagas (guitarras), além de Marcio Arantes (baixo) e Caio
Lopes (bateria).
O novo álbum reuniu ainda participações
de nomes que vão da mais atual música contemporânea, representada por Felipe
Cordeiro (em parceria com “Virou”, que inclui também o pai do músico paraense,
Manoel Cordeiro), Metá Metá (“Algo Maior”) e Kassin (“Físico”), aos veteranos
João Donato (“Tafetá”) e Lanny Gordin, que emprestou sua guitarra à “Expirou”.
As inspirações de Tulipa para
composição continuam atentas às observações do cotidiano e da vida. Ao longo de
onze faixas, Tulipa versa, como sempre fez, sobre o agora. E o agora de Tulipa
Ruiz é atemporal.
O Vanilla Music Hall está situado na rua
Mateus Leme, 3690 e informações sobre ingressos
podem ser obtidas no fone 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.
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